Em declarações à agência Lusa, Paulo Neves, candidato do PS à Câmara de Faro nas eleições autárquicas de 29 de setembro, que falou em nome da concelhia do partido, escusou-se "a fazer juízos de valor político", sustentando que "são situações jurídicas que se hão de resolver pelos tribunais".

Macário Correia retomou esta quinta-feira a presidência da Câmara de Faro após ter suspendido provisoriamente as funções, enquanto aguardava decisão sobre um recurso que apresentou contra a condenação à perda de mandato por alegados licenciamentos ilegais de obras particulares enquanto presidente da Câmara de Tavira.

"É um direito que o engenheiro Macário Correia entende que tem em termos constitucionais, exerce esse direito, o mais compete à justiça apreciar em conformidade", sublinhou Paulo Neves.

O candidato socialista disse que "não se coloca em causa em causa os direitos constitucionais de quem quer que seja, apenas o que há que garantir é o normal funcionamento da câmara e os vereadores do PS irão fazê-lo até as eleições".

"Embora os tribunais estejam agora de férias e, portanto a situação ficará tal como está, até eventualmente, haver outra surpresa que não me cabe a mim antecipar nem defender", concluiu Paulo Neves.


Lusa