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Foto © Samuel Mendonça

Quase 3.000 pessoas acolheram a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima no passado sábado em Portimão.

Oriunda de vários pontos do concelho de Portimão e não só, a multidão congregou-se no pavilhão Arena para a eucaristia, seguida de procissão.

Depois de ter sido recebida em Lagos na passada quarta-feira, onde permaneceu nos dias 24 e 25, a imagem da Virgem Maria passou no sábado por Odiáxere e pela Mexilhoeira Grande (tendo visitado a Aldeia de São José de Alcalar), antes de rumar a Portimão.

Depois de ter dado entrada no pavilhão Arena, a imagem foi retirada do carro e transportada pelo meio da multidão até ao altar.

Na eucaristia, o padre Mário de Sousa, que presidiu à celebração, referiu-se ao significado daquela visita. “Neste tempo de Natal temos a graça de acolher a imagem da Mãe do céu. Naturalmente que sabemos que é apenas uma imagem, mas representa alguém que nos é muito querido: a Mãe de Jesus, que Ele próprio nos deu por Mãe”, afirmou o pároco da paróquia matriz de Portimão, lembrando que todos traziam “tantas coisas” para “colocar no seu coração materno”.

A eucaristia vespertina da Festa da Sagrada Família terminou com a bênção das famílias, seguindo-se a procissão de velas com a imagem de Nossa Senhora. Recordando o dia do batismo, as velas acenderam-se a partir do círio do altar, simbolizando a luz de Cristo que se espalha e que ilumina a vida de todos aqueles que O recebem.

Durante a missa e a procissão rezou-se pelas famílias, sobretudo, pelas “que mais precisam de oração” e pelos seus membros mais frágeis e fragilizados. O cortejo seguiu do pavilhão Arena pela Rua Projetada à Caldeira do Moinho. Chegada à Estrada de Monchique, a imagem seguiu de carro até à igreja matriz de Portimão, tendo sido recebida pelo padre Mário de Sousa e por alguns paroquianos.

A imagem da Virgem de Fátima ficou ali até ontem às 14h, tendo seguido depois para Monchique, de onde sairá esta tarde para Lagoa.