O piloto açoriano Ricardo Moura (Skoda Fabia S2000) conquistou no sábado pela terceira vez consecutiva o campeonato português de ralis, ao vencer o rali Casinos do Algarve.
Moura, que liderava o campeonato com oito pontos de vantagem sobre Bernardo Sousa (Ford Fiesta S2000), revalidou o título, beneficiando do abandono do madeirense, campeão em 2010, que sofreu um furo durante a terceira especial, quando estava na frente do rali algarvio.
Pedro Meireles (Skoda Fabia S2000), vencedor no Algarve em 2011, ainda detinha remotas esperanças de chegar ao título, mas não foi além do segundo lugar, a 35,3 segundos do agora tricampeão nacional, no final dos 102,08 quilómetros das oito especiais da 42.ª edição da prova algarvia.
Adruzilo Lopes (Subaru Impreza R4), campeão nacional em 1997, 1998 e 2001, terminou o rali na terceira posição, ao gastar mais 48 segundos do que Moura.
Ricardo Moura assumiu que já mostrou tudo o que tinha para mostrar. “Este foi um rali com um sabor especial. Foi uma prova difícil, com troços em sentido contrário e piso degradado, mas foi excelente porque este foi um rali que nunca tinha vencido. Conseguir levar mais um título absoluto para os Açores é fantástico”, revelou Ricardo Moura.
Em declarações reproduzidas pela sua assessoria de imprensa, Moura mostrou-se também satisfeito por ter contribuído para o terceiro título de campeão nacional do seu copiloto, António Costa.
“Começámos o campeonato com um Grupo N, e passámos para o Skoda Fabia S 2000, acabando por demonstrar que esta também foi uma aposta ganha. Julgo que já demonstrámos tudo o que tínhamos a demonstrar. Não gosto de avaliar o que pode faltar fazer, gosto sim de me sentir feliz pelo que consegui fazer até aqui”, afirmou o tricampeão português.
No final do rali Casinos do Algarve, António Costa também se mostrava feliz pelo terceiro título conquistado.
“Foi um ano difícil e algo complicado a meio da época, mas conseguimos recuperar na parte final. Quero agradecer ao Ricardo e à ARC Sport por este terceiro título consecutivo”, destacou António Costa.