“Em dois ou três dias de trabalho, não seria muito inteligente por parte das pessoas que ficaram à frente do Vitória alterar radicalmente o que estava a ser feito”, disse Daúto Faquirá, na antevisão da partida, sobre a troca entre Manuel Fernandes e Bruno Ribeiro, que assumiu interinamente o comando técnico da equipa.
O treinador da equipa de Olhão diz que conhece “a maneira” como o Vitória de Setúbal joga, assim como os seus jogadores e os comportamentos táticos: “Isso será inalterável… Se vão jogar com quatro médios e dois atacantes como vinham a jogar? Aposto que sim, mas, se isso não suceder, nós também não vamos alterar a nossa forma de jogar nem as nossas rotinas.”
Daúto Faquirá disse que a troca de treinador e o atual momento do adversário “mexem sempre com o estado anímico de um grupo”, acrescentando, porém, que são “questões paralelas”, das quais o Olhanense se deve “alhear”.
O responsável dos algarvios espera “um jogo difícil frente a uma equipa intranquila, a necessitar de pontos para garantir a manutenção”, mas assegura que a sua equipa vai colocar em campo “a mesma intensidade” que colocou no jogo da primeira volta, que o Olhanense venceu por 3-1.
O técnico do Olhanense deixou ainda elogios para o guarda-redes Ricardo Batista, emprestado pelo Sporting e que tem estado sob observação atenta da equipa técnica nacional liderada por Paulo Bento.
“O Ricardo é um dos bons valores que estão a emergir em Portugal, é sem dúvida um dos melhores guarda-redes portugueses”, afirmou Faquirá, que prognosticou: “Mais tarde ou mais cedo será um dos guarda-redes da seleção nacional”.
O Vitória de Setúbal, 14º classificado, com 19 pontos, recebe domingo, às 16.00, o Olhanense, nono classificado, com 27 pontos, em jogo que será arbitrado por André Gralha, de Santarém.
Lusa