Frisando que o Algarve “é uma região segura”, Desidério Silva afirmou que é necessário que haja também uma boa cooperação entre todas as forças e serviços de segurança do Estado com os operadores turísticos da região, para que os visitantes se sintam seguros quando se deslocam à região.
“Há questões que têm a ver com os efetivos, a distribuição e reorganização desses efetivos, a Residência Segura, que tem tido uma importância estratégia na melhoria dessa segurança, porque há uma aproximação muito maior das forças de segurança a essas casas em zonas mais isoladas e que têm sido nos tempos mais atrás foram alvo de situações menos positivas”, afirmou.
Desidério Silva acrescentou que há “interesse em que todos os parceiros da região possam também dar o seu contributo e dar conhecimento dele às forças de segurança” e manifestou a sua satisfação por Miguel Macedo se ter demonstrado “muito interessado” em acompanhar esta questão e entender que “a região é o maior destino turístico do país e deve ter, por si só, uma atenção especial”.
“Como autarca sempre disse que não fazia sentido que os reforços viessem a partir do dia 15 de junho e no dia 15 de setembro se fossem embora. Queremos um reforço ao longo de todo o ano em função da especificidade dos meses e do litoral, onde há mais carga humana, mas também no barrocal e serra, onde é necessário outro tipo de patrulhamento”, precisou.
O presidente do Turismo do Algarve destacou a disponibilidade manifestada pelo ministro da Administração Interna para no próximo ano, em finais de janeiro ou início de fevereiro, se deslocar à região para debater com os responsáveis locais as medidas a tomar para melhorar o Algarve em termos de segurança.
“No ano passado houve uma reunião em abril ou maio, mas este ano será logo no início, para debater estas questões e serem encontradas soluções que visem melhorar o destino como destino de referência, em termos turísticos, mas não só”, acrescentou.