A viagem entre a capital e o Algarve, pela Autoestrada do Sul (A2), aumentou 25 cêntimos neste novo ano e o percurso na totalidade da Via do Infante (A22) passou a custar mais 15 cêntimos na Classe 1 (que abrange os veículos ligeiros de passageiros), foi anunciado no passado dia 31 de dezembro.

De acordo com concessionária Brisa, num comunicado divulgado na segunda-feira, as portagens da Brisa Concessão Rodoviária tiveram “uma atualização média de 0,94% das suas tarifas, relativamente a 2018”.

“Nos percursos de longa distância, o valor absoluto das atualizações, para 2019, é sempre inferior ao igual ao verificado em 2018”, refere a empresa, dando como exemplo uma viagem Lisboa-Algarve, que custa desde ontem mais 25 cêntimos (o mesmo valor que aumentou, de 2017 para 2018).

Naquela autoestrada houve aumento de cinco cêntimos no sublanço no sublanço Fogueteiro/Coina.

O valor de 0,94% de atualização média, esclarece a Brisa, “tem como referência, conforme legalmente estipulado, a taxa de inflação homóloga – no continente, sem habitação – de outubro”.

A Brisa sublinha que, “na classe 1, apenas 18 das 93 taxas de portagem (19% no total) foram atualizadas” e que, “na maioria dos percursos, o impacto dessas atualizações é mínimo”.

No mesmo comunicado, a Brisa refere que, em 2019, vai “investir 74 milhões de euros nas autoestradas: 59 milhões na conservação e melhoria de utilização da infraestrutura gerida pela empresa e 15 milhões para aumentar para dez o atual número de áreas Colibri Via Verde”.

Anteriormente, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) tinha anunciado que iria aumentar as portagens em 22% da sua rede, em 2019, em valores que oscilam entre os cinco e os 25 cêntimos.

com Lusa