A Diocese do Algarve promoveu a terceira e última das sessões de formação sobre adoração eucarística para animadores de grupos de jovens e catequistas a partir do 10º ano.
As sessões foram promovidas pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional (SDPV) em colaboração com o Setor Diocesano da Pastoral da Juvenil (SDPJ) como “um trabalho conjunto entre juventude e vocações a partir da Eucaristia”.
A derradeira sessão, com o tema “Deus está aqui, e agora?” e que procurou abordar “a importância da real presença de Cristo na Eucaristia”, teve lugar no Centro Paroquial de Loulé no 22 de maio e foi orientada pelo cónego Francisco Couto, reitor do Santuário de Vila Viçosa.
Começando precisamente por se referir à “presença real de Jesus na Eucaristia”, o sacerdote da Arquidiocese de Évora explicou que a razão da adoração eucarística é a união pessoal a Cristo. “A Eucaristia deve levar-nos a tornar-nos participantes deste encontro profundo com Jesus”, afirmou.
O cónego Francisco Couto abordou o significado e amplitude desse “encontro pessoal com Cristo”. “Não acontece só quando estamos de joelhos diante de Jesus, mas por uma busca constante da sua palavra, da sua escuta, de fazer a sua vontade, de conheço-lo”, advertiu, explicando que “o primeiro passo para a adoração é o de uma entrega completa a Jesus”.
O cónego Francisco Couto deixou claro que a adoração eucarística tem de ter consequências na vida pessoal. “Adorar a Jesus tem que se refletir na minha vida de dia a dia, nas minhas relações”, referiu, alertando: “Se não assumo a minha vida como um dom, nunca reconhecerei Deus como Deus”.
O formador explicou que “adorar a Deus é reconhecer a sua santidade”. “A santidade passa pelo reconhecimento da necessidade de Deus em mim com toda a sua paixão”, completou, acrescentando que a adoração “exige oração verdadeira”. “Rezar não é dizer coisas, é comprometer-me com o que rezo”, sustentou.

“A Eucaristia é a nossa autoestrada para o céu”, prosseguiu o sacerdote, que desafiou os animadores a valerem-se do testemunho e influência de vários jovens da idade de Carlo Acutis “completamente apaixonados por Jesus nesta dimensão da adoração”, cujas biografias são amplamente conhecidas no contexto católico. O formador aconselhou ainda os formandos a não descurarem aspetos como a Palavra ou o silêncio nos momentos de adoração com os jovens.

A formação terminou com um momento de adoração eucarística no salão paroquial.
com Gonçalo Guerreiro