No encontro dos centros paroquiais e outras instituições sociais da Igreja algarvia que teve ontem lugar na Aldeia de São José de Alcalar, na Mexilhoeira Grande, foi evidenciada a importância da formação dos colaboradores daquelas organizações.
“Interessa que a pessoa se encontre com Cristo e que esse encontro chegue à sua prática profissional”, afirmou a irmã Isabel Martins, da congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, que orientou o encontro, considerando que a formação – “síntese entre a fé e a vida” –, deve ser “integral”, ou seja, “técnica, humana, doutrinal e espiritual”. “Requer-se, sobretudo, a formação do coração”, sintetizou, citando o Papa Bento XVI.
A formadora, que evidenciou a necessidade de “promover o crescimento da fé dos utentes, das suas famílias, dos colaboradores e dos dirigentes”, explicou que o trabalhador deve ter “competência técnica, capacidade de autoavaliação individual e de trabalho em equipa” e ser “alguém com fé amadurecida, cuja prestação de serviços é expressão da sua fé, alguém com experiência de oração e com sentido de pertença eclesial”.
A religiosa explicou que “este trabalho pastoral tem que ser, forçosamente, um trabalho em equipa”. “Pessoas que chefiam equipas são fundamentais para levar para a frente um plano de formação de colaboradores”, sustentou.
A jornada de reflexão e formação contou com alguns momentos de reflexão individual e em grupo, bem como com uma oração na capela da instituição anfitriã e os participantes puderam ainda conhecer a Aldeia de São José de Alcalar, uma instituição da paróquia da Mexilhoeira Grande que acolhe idosos e que conta também com um centro infantil.