A Câmara de Lagos vai distinguir a “Missão dos Padres Redentoristas” no Dia do Município, 27 de Outubro, com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro.

Em comunicado, a autarquia explica que a proposta de atribuição das condecorações do Dia do Município de Lagos foi aprovada na passada quarta-feira em reunião do executivo lacobrigense.

O documento acrescenta ainda que as distinções, previstas no Regulamento de Concessão de Condecorações do Município de Lagos, requerem para a sua atribuição a “aprovação pela Câmara Municipal, bem como a ratificação pela Assembleia Municipal”. “Este normativo tem permitido ao Município de Lagos homenagear as individualidades e entidades que, pela sua atividade, pelo exemplo maior, história de vida, obras, estudos, empreendedorismo, tenacidade, contributo para o progresso do conhecimento, para o engrandecimento da cultura, por feitos desportivos e por virtudes, se destacam na comunidade”, destaca a autarquia.

“A proposta das entidades a distinguir este ano surge na decorrência de diversas reuniões, nomeadamente no âmbito do consensualizado na reunião de 20 de agosto da Comissão Permanente da Assembleia Municipal de Lagos”, refere ainda o comunicado.

As medalhas serão atribuídas em sessão solene em hora e local a anunciar.

A comunidade algarvia da congregação do Santíssimo Redentor (redentoristas) foi fundada em Lagos em 1969, há 50 anos, e atualmente é responsável pelo trabalho pastoral nas paróquias de Barão de São João, Barão de São Miguel, Bensafrim, Luz de Lagos, Odiáxere, Santa Maria
São Sebastião no concelho de Lagos e de Budens no concelho de Vila do Bispo.

A comunidade redentorista no Algarve é atualmente composta pelos padres Abílio Almeida, António Ferreira, Silvério Rato e Eugeniusz Fasuga. O padre António Ferreira fez parte, com mais dois sacerdotes, do grupo fundador de missionários redentoristas que veio para o Algarve em 1969. Esteve três anos em Lagos e só regressou em 2012. O padre Abílio Almeida veio para Lagos em 1986 e o padre Silvério Rato em 2015. Este ano veio o padre Eugeniusz Fasuga substituir o padre algarvio José Manuel Pacheco que também fazia parte da comunidade e estava no Algarve há 16 anos.