O bispo do Algarve evocou ontem na Eucaristia de comemoração do seu Jubileu Episcopal, a que presidiu na Sé de Faro, o bispo emérito da diocese, seu antecessor.
“Tenho bem presente na minha mente, no meu coração e na minha oração neste dia, o bispo que presidiu à minha ordenação episcopal, D. Manuel Madureira Dias, nosso bispo emérito, felizmente ainda vivo”, afirmou D. Manuel Quintas, referindo-se igualmente aos dois bispos co-ordenantes da sua ordenação episcopal, D. Antonio Rafael, bispo de Bragança-Miranda, e D. António Braga, bispo dos Açores, ambos já falecidos.
“Visitei recentemente D. Manuel Madureira, ao qual manifestei o meu reconhecimento pelo dom do episcopado que recebi das suas mãos e pelos quatro anos que com ele vivi e me guiou como mestre reconhecido e pastor dedicado nos primeiros passos do meu ministério episcopal. Manifestei-lhe o quão agradável seria para todos, que tivesse um pouco mais de saúde e lhe fosse possível estar entre nós neste dia”, contou.
D. Manuel Quintas acrescentou que D. Manuel Madureira Dias lhe garantiu “que não há dia nenhum que tenha presente na sua oração a Diocese do Algarve e particularmente o seu bispo”. O bispo emérito do Algarve disse ainda que ontem estaria com a diocese na pessoa de D. José Alves, arcebispo emérito de Évora, com quem vive naquela cidade.
“Obrigado, D. José Alves, pela sua presença também em nome de D. Manuel Madureira. Transmita-lhe a estima desta Igreja diocesana e a certeza de que também nós continuamos a tê-lo presente cada dia no nosso coração e na nossa oração como nosso bispo que sempre o será”, afirmou D. Manuel Quintas, interrompido pelas palmas da assembleia presente.
“Permita-me ainda, senhor D. José Alves, sabendo que interpreto o sentir da Diocese do Algarve que lhe exprima publicamente o nosso reconhecimento pelo modo amigo e fraterno como assiste e cuida de D. Manuel Madureira, fazendo disso prioridade do seu ministério episcopal. Confirma-o o facto de, logo após esta celebração, regressar a Évora, sabendo que isso dá mais serenidade e segurança a D. Manuel Madureira. Bem haja D. José Alves. Que Deus o recompense. O seu testemunho assume para todos nós, inclusivamente para nós bispos, uma eloquência que nos edifica e interpela”, concluiu.
Bispo do Algarve celebrou Jubileu Episcopal de 25 anos ao serviço da diocese (c/fotorreportagem)
