O Movimento da Mensagem de Fátima no Algarve reuniu o seu Conselho Diocesano no passado dia 3 deste mês.

O encontro teve lugar no Centro Pastoral e Social da Diocese do Algarve, em Ferragudo, com a participação de 103 elementos representantes das equipas paroquiais de Almancil, Faro, Lagoa, Lagos, Olhão, Paderne, Quarteira e Sagres.

Após a oração da manhã e a apresentação das equipas presentes, teve lugar a intervenção do cónego Joaquim Nunes, subordinada ao tema “A Mensagem de Fátima no contexto do Centenário das Aparições”. O sacerdote destacou os cem anos das aparições de Fátima como ocasião de “memória e festa” e um “tempo para rever e atualizar” que leve ao “compromisso na transmissão”.

O conferencista evocou ainda o tempo de “guerra”, “perseguição à Igreja”, “descristianização” e “ateísmo” que caraterizava a segunda década do século XX, comparando-o com o tempo atual de “guerra”, “perseguição à Igreja”, “secularismo”, “indiferença”, “consumismo” e apreço pelo “descartável”.

Foram ainda aflorados temas caros ao movimento como a “adoração”, o “coração imaculado”, a “conversão”, a “eucaristia”, a “misericórdia”, a “peregrinação”, a “reparação”, o “rosário”, o sacrifício”, o “segredo” ou a “trindade”.

Depois da eucaristia, presidida pelo cónego Joaquim José Nunes, os trabalhos foram retomados, com a apresentação do programa de atividades para o ano de 2017 do Secretariado Diocesano a cargo das responsáveis pelo sector da juventude e crianças, respetivamente Carmo Coelho, Vera Cristóvão e Ana Santana. Foi igualmente apresentado, pela presidente do Secretariado Diocesano, Maria Ângela Mendonça, o programa nacional do movimento nas comemorações do Centenário das Aparições.

O assistente diocesano abordou a nomeação do Secretariado Diocesano e documentou com uma apresentação fotográfica o estado da sede do movimento em Faro, em dezembro de 2015. O diácono Rogério Egídio apelou a um “grande empenho de todos os mensageiros para a recuperação total” do movimento a nível diocesano e alertou para a necessidade de renovação dos Secretariados Paroquiais, através de convites pessoais e individualizados a “pessoas que se disponham a trabalhar pela causa da Mensagem de Fátima”.

O assistente destacou que o Movimento da Mensagem de Fátima é um “movimento de leigos, que pode e deve dilatar-se sem que se sinta bloqueado pelos párocos que, por excesso de trabalho e falta de tempo, nem sempre poderão estar disponíveis”. “Nesses casos, as equipas paroquiais podem e devem mexer-se, não esquecendo, porém, que devem informar os seus párocos sobre o que pretendem fazer, o que estão a fazer e o que já fizeram”, acrescentou.

Em “atitude de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido”, o Secretariado Diocesano entregou um “Diploma de Honra” aos mensageiros que durante os sete anos em aquele organismo não esteve a funcionar, mantiveram a distribuição do jornal “Voz da Fátima” e participaram como voluntários nos Retiros de Doentes.

A terminar, e por ser o primeiro sábado do mês, foi recitada a oração do rosário, conforme o pedido de Nossa Senhora nas suas aparições, tendo o diácono Rogério Egídio exortado à promoção paroquial das atividades referentes às três grandes áreas de ação do movimento: a oração, os doentes e as peregrinações.

O Movimento da Mensagem de Fátima é uma associação pública de fiéis, com personalidade jurídica pública, ereta pela Conferência Episcopal Portuguesa, com caráter nacional.