O Conselho Pastoral da Diocese do Algarve (CPDA) reuniu-se no passado sábado, 30 de novembro, para refletir sobre a vivência do Jubileu 2025 a nível, paroquial, regional e diocesano.
O bispo do Algarve, que presidiu à assembleia plenária daquele órgão consultivo, considerou que o Ano Santo será um “tempo de graça e de dom”. “Se o soubermos aproveitar, encontraremos modo e maneira de crescermos mais na fé, na esperança, sobretudo, e na caridade que é a verdade da fé e da esperança”, afirmou D. Manuel Quintas.
O CPDA, que reuniu no Centro Pastoral de Ferragudo, avaliou também a aplicação em curso da “nova organização paroquial em chave missionária” em cada uma das três regiões pastorais. D. Manuel Quintas destacou aquela reorganização como “aplicação prática daquilo que é a sinodalidade” e considerou que as suas propostas “só se podem concretizar com o envolvimento de todos”. “Refiro-me, particularmente, aos leigos”, especificou.

De tarde, os conselheiros refletiram precisamente sobre o acolhimento e aplicação na diocese do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, aprovado no Vaticano, realizado sobre o tema da sinodalidade. O bispo diocesano lembrou a questão da sinodalidade como “algo estrutural para a vida da Igreja” e que “faz parte da sua identidade”.
O vigário episcopal para a Pastoral da Diocese do Algarve reforçou a necessidade de implementação na diocese do documento final do sínodo iniciado em 2021 e terminado no passado mês de outubro no Vaticano.
O padre António de Freitas começou por lembrar, na abertura do Conselho Diocesano de Pastoral, que aquele órgão “é escutado”. “O que pensamos é tido em conta”, evidenciou, lembrando as sugestões do CPDA para o novo triénio pastoral em curso da diocese algarvia.
O Conselho Diocesano de Pastoral é um órgão consultivo da diocese que tem como objetivo aconselhar o bispo em relação à vida pastoral da Igreja local.