No dia em que a Igreja assinalou o Dia do Consagrado e a festa da Apresentação do Senhor, a Diocese do Algarve assinalou ontem o Jubileu da Vida Consagrada na celebração da Eucaristia na igreja matriz de São Pedro, em Faro, presidida pelo bispo diocesano.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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D. Manuel Quintas lembrou que os documentos da Igreja realçam que a vida consagrada “se situa exatamente no coração da Igreja” porque exprime a “doação plena a Cristo”. “É uma vocação em que aqueles que a acolhem e a seguem procuram uma forma de vida cristã que os identifica plenamente com a pessoa de Jesus”, referiu.

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Por outro lado, o bispo do Algarve realçou que os diferentes carismas de cada congregação e instituto são a prova de que “a comunhão na Igreja não é uniformidade”. “Antes é enriquecimento a partir da riqueza de cada instituto”, complementou D. Manuel Quintas, considerando que “quanto mais um instituto for fiel ao que o identifica e distingue na Igreja, mais a Igreja toda se sente enriquecida com o seu testemunho de vida, com a sua forma de vida, com o seu serviço”.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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“Por isso, a vida consagrada é algo tão importante que não podemos prescindir dela e isso responsabiliza-nos a todos em promover a vida consagrada de diferentes formas”, prosseguiu, considerando que todos os cristãos devem sentir-se “corresponsáveis na promoção desta forma de vida na Igreja, no amparo e no cuidado com aqueles que se interrogam” sobre ela e alegrar-se pela sua presença na diocese.

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O bispo do Algarve repetiu aos religiosos o apelo que tem dirigido recorrentemente neste Jubileu que a Igreja está a celebrar, exortando-os também a serem “semeadores de esperança”, assumindo as “atitudes, sentimentos, gestos e sinais de Jesus”.

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D. Manuel Quintas anunciou ainda a intenção de aquela celebração “rezar pelos consagrados, para que se mantenham firmes na sua vocação, generosos no seu serviço e também disponíveis para serem sinal dessa presença de Deus na Igreja e nos lugares onde se encontram”.

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O bispo do Algarve lembrou ainda que a diocese conta neste momento com quatro comunidades religiosas masculinas – Sacerdotes do Coração de Jesus (dehonianos), Ordem dos Frades Menores (franciscanos), Missionários do Espírito Santo (espiritanos) e Companhia de Jesus (jesuítas) – e 10 comunidades religiosas femininas – Instituto Secular das Cooperadoras da Família, Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, Congregação da Divina Providência e Sagrada Família, Irmãs de Santa Doroteia, Missionárias da Caridade, Filhas de Maria Auxiliadora (salesianas), Instituto Missionário das Filhas de São Paulo (paulinas), Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus e Carmelitas Descalças.

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No final da celebração foram ainda homenageados o padre Ferdinando de Freitas, dehoniano, e a irmã Maria da Conceição Rio, das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, respetivamente pelos seus 60 e 50 anos de vida consagrada. Todos os consagrados receberam uma rosa, oferecida pela paróquia local.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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Também foram assinalados os 25 anos de ministério episcopal que o bispo do Algarve celebrará este ano e foi-lhe oferecida uma lembrança.

Para além do padre Ferdinando de Freitas, a Eucaristia foi concelebrada pelo cónego César Chantre, pároco da paróquia anfitriã de São Pedro de Faro, e pelos padres Tiago Pereira, sacerdote dehoniano e presidente do Secretariado Regional do Algarve da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), António Farias, espiritano, Bruno Peixoto, franciscano, José Henriques, franciscano, e Paulinus Anyabuoke, espiritano.