O “grande desafio” da Jornada de Pastoral Litúrgica da Diocese do Algarve deste ano voltou a ser tornar as celebrações de fé “expressão de encontro”, explicou o padre Carlos de Aquino.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Na formação, que teve lugar no Centro Pastoral de Pêra sobre o tema geral “Liturgia e Missão” com a participação de quase 140 pessoas de todo o Algarve, o responsável do Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica, que promoveu a iniciativa, disse a finalidade é sempre ajudar a que as celebrações “sejam fecundas” para a vida.

O sacerdote lembrou que o encontro de pastoral litúrgica “é sempre dirigido a todos os que exercem algum serviço e ministério na própria liturgia: leitores, cantores, músicos, ministros extraordinários da comunhão, equipas de acolhimento”, entre outros.

“Também em cada ano tentamos valorizar, correspondendo àquilo que são os apelos e algumas dimensões do programa pastoral da Diocese. A família, os jovens, a caridade procurámos que estivessem muito presentes no encontro deste ano”, acrescentou.

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A primeira conferência da jornada, proferida pelo padre Pedro Manuel sobre o tema “A Liturgia e a transmissão da fé”, destacou a celebração litúrgica como “o ato privilegiado” para a formação da fé.

O padre Flávio Martins, segundo orador abordou o tema “O sentido espiritual da Liturgia na vida familiar”, e alertou que sem oração “a família não consegue ser firme e fiel aos mandamentos de Deus”.

Na terceira palestra sobre o tema “A música e a evangelização dos Jovens”, o padre Nelson Rodrigues defendeu a importância da “música querigmática” para aqueles destinatários.

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Por fim, o padre Carlos de Aquino realçou a “relação profunda entre a liturgia e o amor pelos pobres” na sua intervenção sobre o tema “A Liturgia e o amor pelos pobres”.