À FOLHA DO DOMINGO, a irmã Maria Engrácia de Oliveira, também da congregação das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, considerou que a morte da irmã Maria Alice, natural de Ourém, foi uma “grande perda para a congregação”. “As irmãs Branca e Maria Alice foram muito importantes na vida da congregação e deram a vida no Algarve”, explica, referindo-se ao trabalho realizado pelas religiosas falecidas em prol da formação de muitas gerações de alunas, e nas últimas décadas também de alunos, do Algarve. “Deixaram marca na diocese”, reconheceu a irmã Maria Engrácia que também esteve no Algarve durante quase 20 anos.
A irmã Maria Engrácia adiantou ainda que a religiosa esteve consciente até “praticamente 24 horas antes de falecer”, pois “respondia a estímulos” e “abria os olhos” quando a chamavam. “Três ou quatro dias antes morrer ainda a sentámos na cadeira”, recordou, explicando que a irmã Maria Alice, apesar das complicações de saúde que a obrigavam a estar na enfermaria, era levantada “todos os dias”. Contudo, o seu estado de saúde começou a agravar-se nos últimos quinze dias.
A celebração das exéquias da irmã Maria Alice decorreu no dia 2 de Janeiro, presidida por um sacerdote franciscano, tendo sido sepultada no Cemitério de Leiria.
Recorde-se que ao fim de 76 anos de dedicação à Igreja algarvia, 52 dos quais passados no colégio em Faro e os restantes vividos primeiramente ainda em Monchique, as irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição deixaram de exercer a gestão do colégio diocesano e essa missão passou, em Agosto de 2007, para as irmãs Filhas de Maria Auxiliadora (salesianas).