Duarte Infante nasceu em 1927, casou em Faro e teve dois filhos, esteve ligado ao Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil que lhe valeu a primeira prisão política.

Foi membro fundador do Cineclube de Faro em 1956 e funcionário daquela instituição cultural e foi um dos três proprietários da antiga papelaria e Livraria Silva.

"Permaneceu, ao longo destas mais de cinco décadas, como um dos sócios mais activos [do Cineclube], interessados e participativos em todas as nossas actividades", lê-se no sítio da Internet do Cineclube de Faro, onde se recorda que deixou escrita uma sugestão: "Se tencionassem ofertar flores em sua memória, que fosse, singela mas significativamente, um cravo vermelho".

"A Direcção do Cineclube de Faro, em seu nome e no de todos os nossos sócios desde 1956, apresenta o seu último agradecimento a tão ímpar figura e apresenta as mais sinceras e sentidas condolências à respectiva Família", acrescenta o Cineclube de Faro em http://cineclubefaro.blogspot.com/.

Duarte Infante esteve sempre ligado ao movimento cultural e cívico da cidade de Faro, tendo sido, por exemplo, amigo do poeta algarvio Ramos Rosa.

O Cineclube de Faro funciona ininterruptamente desde 1956, tornando-o num caso único do país.