Orquestrado ou não, simulado ou não, previsto, arranjado, combinado, (o que quer que queiram chamar), ou não, não consegui ficar indiferente ao episódio na sala oval. Quando a diplomacia cai por terra e para atingir o pior inimigo se humilha e filma, em direto essa humilhação, quando a elevação no tom, aquela que pode ajudar a firmar a maior das discordâncias e divergências de opinião, aquela que ajuda a argumentar, torna mais mordaz a crítica construtiva e reafirma posições, cai por terra, então está invalidado tudo o que nos foi ensinado como sendo estrutural numa pessoa de bem e num estado de direito. É como um vale tudo que, galvanizado, inferioriza o que se possa defender como diferente. E isto aplica-se a esse triste episódio e a qualquer outro contexto, se tiver os mesmos pressupostos. É que, mesmo não entrando na esfera política da questão, na visão estratégica e geo-não-sei-o-quê que possa estar por detrás de um e de outros(s) interveniente(s), a cortesia e a elevação não têm cor, língua, ou nação próprias. São universais. Aprendem-se em casa. E são associadas e gente educada. Pelo menos, é nisso que quero continuar a acreditar e era assim que devia ser.
Mesmo….