Orçadas em 350 mil euros, as obras apoiadas por mecenas como a Fundação Aga Khan ou o empresário Vasco Pereira Coutinho, iniciaram-se este mês, e têm um prazo de conclusão de oito meses.

Segundo o padre Carlos Aquino, “as obras decorrem a bom ritmo” e centram-se na cobertura e tecto que envolve o corpo maior da igreja, “a zona que está mais degradada”.

“É uma obra essencial de recuperação do tecto que estava na eminência de ruir”, observou aquele prior.

A primeira fase dos trabalhos prevê a substituição das coberturas das três naves da antiga Sé, que já foi sede do Episcopado do Algarve.

Em finais de 2006, a degradação e a ameaça do tecto ruir, levou o padre Carlos Aquino, a interditar parte da Catedral, quando uma trave de madeira caiu em plena missa.

O padre Carlos Aquino acrescentou que a segunda fase das obras “deverá iniciar-se em Setembro de 2010, com a recuperação do pavimento e o melhoramento de todo o espaço litúrgico”.

Coordenada pela Direcção Regional da Cultura do Algarve, o projecto tem o apoio mecenático de várias entidades, entre as quais, da Fundação Aga Khan, da Câmara Municipal de Silves, da Entidade Regional de Turismo do Algarve, da paróquia e do empresário Vasco Pereira Coutinho.

Considerado pela Câmara Municipal de Silves como um dos principais “trunfos” turísticos do concelho, aquele monumento é visitado anualmente por milhares de turistas.

Foto: Luís Forra – Lusa