Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A Docapesca anunciou hoje a conclusão da empreitada de reabilitação da doca de recreio de Faro, ao terminar a segunda fase dos trabalhos que tinham começado em 2017 e que permitiram acabar a recuperação da muralha de suporte nascente.

A empresa que faz a gestão das áreas portuárias portuguesas indicou que os trabalhos foram concluídos na sexta-feira, estavam orçados em cerca de 92 mil euros e foram concluídos, destacou, antes de começar o verão e a época alta de turismo no Algarve e em Faro.

“Trata-se da segunda fase da obra que consistiu na reabilitação da muralha de suporte nascente, compreendida entre o Hotel Eva e o quartel dos Bombeiros Voluntários de Faro, incluindo também a reabilitação da calçada na área junto ao Coreto”, precisou a Docapesca num comunicado.

A calçada foi reabilitada junto ao coreto do jardim Manuel Bívar, que ladeia a doca de recreio de Faro e está localizado em pleno centro da cidade algarvia.

A primeira fase das obras foi “dedicada à reposição das condições que resultaram da abertura de uma fissura na muralha de suporte”, referiu ainda a Docapesca, frisando que esses trabalhos também foram concluídos em maio de 2017, “antes do período estival, de forma a minimizar os constrangimentos de circulação no local”.

A empresa que tutela as zonas portuárias agradeceu a colaboração de todas as entidades que ajudaram e colaboraram na realização destes trabalhos, nomeadamente a Câmara Municipal de Faro, o Ginásio Clube Naval de Faro e a Capitânia do Porto de Faro.

A Câmara de Faro foi uma das primeiras entidades a pedir a intervenção da Docapesca na doca de recreio da cidade, depois de, em abril de 2017, se ter registado o abatimento da calçada na zona a norte desse equipamento.

A Docapesca tomou posição sobre a matéria dias depois, explicando que o abatimento tinha sido provocado por uma fissura na muralha de suporte, mas garantindo que não representava riscos para pessoas e bens.

A mesma fonte adiantou na ocasião que a avaliação realizada pela empresa no local após o abatimento da calçada apontava para a inexistência de riscos para pessoas e bens, “desde que respeitados os limites da área isolada”, e iria “repor as condições no local, o mais rapidamente possível e com os menores constrangimentos possíveis”.

Hoje, a Docapesca anunciou o fim desses trabalhos, que permitiram repor as condições de segurança da doca de recreio de Faro, situada na baixa da cidade, numa das zonas mais nobres de Faro.