A Diocese do Algarve promoveu nos passados dias 9 e 10 deste mês, através do seu Centro Diocesano de Acólitos (CDA), o Dia Diocesano do Acólito sob o lema “Eucaristia, mistério de fé e de amor”.
O acólito (termo de origem grega que significa “acompanhar” ou “seguir”) ajuda o clero católico no serviço do altar, podendo também ser solenemente instituído, o que acontece no âmbito da formação para o sacerdócio.
Este ano, a iniciativa que se realizou na paróquia de Moncarapacho contou com 83 participantes oriundos de paróquias de toda a Diocese do Algarve, com exceção das que constituem a vigararia de Tavira, que ficaram acantonados na Casa do Povo.
Após o jantar partilhado, a primeira noite teve início com uma vigília vocacional de oração, promovida também no âmbito da 51ª Semana de Oração pelas Vocações Consagradas em parceria com o Secretariado da Pastoral Vocacional da Diocese do Algarve. “É uma proposta a seguir nestes futuros anos, até porque consideramos que este serviço e ministério na Igreja é um viveiro vocacional fecundo e portanto tem sentido os acólitos estarem também presentes nessa ação promovida pela Pastoral Vocacional”, afirmou o padre Carlos de Aquino, assistente do CDA, acrescentando que a oração foi “muito frutuosa para os jovens” e “congregou todos, também a comunidade presente de Moncarapacho”.
A manhã de sábado foi mais dedicada à dimensão da fé, conforme rezam os acólitos na sua oração. Neste sentido, após a oração da manhã e uma reflexão sobre o anúncio da fé assumida e vivida a partir da eucaristia, os participantes foram divididos por 14 grupos, sendo que cada um preparou um quadro da Via Lucis, uma caminhada que realizaram pelas principais ruas de Moncarapacho, composta por 14 estações que representam e refletem sobre a ressurreição de Jesus. “Realizámos o anúncio e testemunho da alegria da fé e do evangelho às periferias geográficas e humanas e, desse modo, também transmitimos este anúncio alegre de uma fé que assumimos e vivemos a partir da eucaristia”, explicou o padre Carlos de Aquino.
De tarde, após o almoço oferecido pela Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, detiveram-se na dimensão do amor da eucaristia, a partir de um filme que foi visualizado e realizaram trabalhos de grupo, tendo ainda visitado o museu de arte sacra local, onde, de modo particular, aquela dimensão está particularmente presente nas peças de imaginária.
A jornada concluiu-se com a celebração da eucaristia, que foi o seu ponto alto.