Foi colocada uma porta em ferro na ermida de Nossa Senhora do Pilar, no Algoz, para a proteger de atos de vandalismo.
A iniciativa da Direção Regional de Cultura do Algarve e da paróquia de Algoz visa uma maior segurança daquele templo do século XVII que está classificado como Imóvel de Interesse Público e identificado no grupo de imóveis de risco e vulnerabilidade face à sua localização algo isolada.
“Ao tomar conhecimento do estado de degradação da ermida, que havia sido assaltada e vandalizada, a Direção Regional de Cultura, assumiu o custo de uma porta, em ferro, numa intervenção de emergência, uma vez que o imóvel se encontrava desprotegido e sujeito a novos atos de vandalismo”, explica aquela entidade, acrescentando que “o projeto foi aprovado pela Direção Geral do Património Cultural, sendo a porta original, em madeira, posteriormente recuperada e reintegrada no local”.
Para além desta ação de proteção, reforçaram-se as condições de vigilância e segurança do antigo templo de acordo com o protocolo estabelecido o mês passado entre a Direção Regional de Cultura do Algarve e o Comando Territorial de Faro da GNR.
A ermida contará, em breve, com novas ações de proteção, salvaguarda e valorização, a serem desenvolvidas pela Comissão Nossa Senhora do Pilar, constituída para o efeito, em parceria com a paróquia, a Junta de Freguesia do Algoz e Câmara Municipal de Silves, que já se reuniu com a Direção Regional de Cultura dando conta das iniciativas que está a promover para voltar a tornar possível a fruição daquele templo.
Recorde-se que a ermida de Nossa Senhora do Pilar é um dos templos que integra a proposta do padre Carlos de Aquino, responsável do Setor da Pastoral da Cultura, Património e Bens Culturais da Diocese do Algarve, para a criação de um roteiro de santuários marianos.