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Foto © Samuel Mendonça

Os Exploradores e Moços (escuteiros dos 10 aos 14 anos, respetivamente dos ramos terrestre e marítimo) dos agrupamentos algarvios do Corpo Nacional de Escutas (CNE), que juntamente com os dirigentes totalizaram 515 elementos, participaram o mês passado nas atividades comemorativas do dia da II secção que se realizaram nos dias 26 e 27.

A iniciativa, organizada pela Junta Regional do Algarve do CNE, através do Departamento da II Secção, teve início no sábado de manhã com a montagem do acampamento no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, popularmente conhecida como Mãe Soberana, em Loulé.

Sob o imaginário da reconquista cristã com o tema “Uma época, uma terra, um Homem…”, Exploradores e Moços participaram neste encontro, onde puderam celebrar o patrono mundial do Escutismo – São Jorge –, aprender mais sobre o escutismo e desenvolver práticas e métodos de técnica escutista e vida em campo, e criar laços de amizade e partilha entre escuteiros de toda a região.

Recorde-se que São Jorge, anteriormente à reestruturação do programa educativo daquele movimento, era também o patrono de Exploradores e Moços. Atualmente, estes escuteiros passaram a ter como patrono principal São Tiago, mas, no Algarve, a comemoração do Dia da II Secção manteve-se no Dia de São Jorge, uma vez que São Tiago se comemora em julho e nessa altura a maioria dos efetivos dos agrupamentos algarvios estão desmobilizados.

No sábado, após montagem de campo, o almoço e a abertura oficial da atividade, os participantes realizaram diversos jogos de destreza pela cidade, através dos quais aprofundaram os seus conhecimentos sobre a reconquista cristã, mas também valores como interajuda, espírito de equipa ou organização.

Naquele dia, após o jantar cuja preparação consistiu num “Concurso de Culinária” que tinha como ingredientes obrigatórios os frutos secos da região mediterrânica na qual se insere o Algarve, realizou-se o tradicional fogo de conselho, espaço de formação e partilha das vivências do dia, convívio e animação.

No domingo, após o pequeno almoço e a oração da manhã, os escuteiros realizaram jogos inspirados no imaginário da atividade, preparados por cada um dos agrupamentos participantes que tiveram também de elaborar um estandarte em tecido alusivo à “profissão” que lhes foi atribuída.

Após a desmontagem de campo e o almoço, os escuteiros participaram na celebração da eucaristia presidida pelo padre António de Freitas, assistente regional do CNE, e a atividade terminou com o momento do adeus.