Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A Diocese do Algarve realizou no último sábado a sua Jornada de Pastoral Litúrgica deste ano, subordinada ao tema “Liturgia e Família: Celebração e vida” e promovida pelo Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica com a participação de cerca de 170 pessoas de todo o Algarve.

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Na formação, que teve lugar uma vez mais no Centro Social e Pastoral de Ferragudo, o bispo do Algarve considerou o tema “muito oportuno e atual” por estar ligado ao programa pastoral diocesano. “Certamente que exprime também aquilo que o nosso programa pastoral pretende propor à diocese e a cada comunidade paroquial ao longo deste ano”, afirmou D. Manuel Quintas.

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O prelado pediu ainda a cada cristão a “levar para a vida aquilo que a liturgia significa e é” e a fazer da sua vida “uma celebração, na qual está presente a ação e o amor de Deus, a presença de Cristo”.

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O coordenador do Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica considerou que seria “muito interessante que catequese e liturgia pudessem caminhar mais juntas”. “Os catecismos são muito pobres nas propostas celebrativas e nas dimensões festivas da catequese”, lamentou o padre Carlos de Aquino.

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O sacerdote, que foi também o primeiro orador da jornada e abordou o tema “Liturgia: Celebração e Vida”, realçou que “a liturgia tem como objetivo primeiro e finalidade a santificação dos homens e glorificação de Deus”.

O padre Nelson Rodrigues, segundo formador do dia e que se referiu ao tema “A Liturgia e a família: Bênçãos e outras celebrações”, clarificou que as bênçãos realizadas no contexto da Igreja “não estão ligadas a superstição alguma” e o padre Vasco Figueirinha, o terceiro interveniente que refletiu sobre “A Música litúrgica nas Celebrações da Família”, explicou que “qualquer que seja o canto a usar para a liturgia deve expressar a fé da comunidade orante”, “ilustrar o rito que acompanha”, “glorificar a Deus” e “santificar os participantes”.

Por último, o padre António de Freitas, que falou sobre “As festas da Catequese e a Família”, considerou que aquelas “podem ser um bom meio” e “uma oportunidade” para envolver as famílias dos catequizandos e levá-las a “saborear o encontro com Cristo, com a fé e com a comunidade cristã”.

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A formação destinou-se a catequistas, aos membros dos grupos corais (os que cantam no sacramento do matrimónio), salmistas e músicos e todos aqueles que exercem alguns ministérios litúrgicos (leitores, acólitos, ministros extraordinários da comunhão, equipas de acolhimento), famílias e responsáveis da pastoral familiar paroquial.