Foi em ambiente de festa que se realizou no passado sábado, 1 de fevereiro, o XIII Festival Diocesano Jovem da Canção, promovido pelo Setor da Pastoral Juvenil da Diocese do Algarve no Centro Pastoral de Pêra, do qual saiu o hino para a Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) deste ano que se realizará de 27 a 29 de março em Monchique.
O evento, com apresentação a cargo do padre Carlos de Aquino, teve início com um medley dos hinos compostos para as anteriores edições da JDJ, interpretado por membros dos nove grupos concorrentes, e continuou com o desfile das suas músicas. A primeira interpretação ficou a cargo do grupo da paróquia de Loulé, “Fé Maior”, com o tema “A tua voz como fogo ilumina”, seguindo-se o grupo “70×7”, da paróquia de Silves, com “Levanta-te jovem” e o grupo “Inspira-te” da paróquia de Moncarapacho com o tema “Levanta-te”.
A quarta paróquia a subir ao palco foi a da Tavira com grupo “Cantare Laudem” que interpretou “Quando Ele chega”, seguida de Quarteira com o grupo “Magnificat” e o tema intitulado “Tronco de Deus” e da matriz de Portimão com o grupo “Lux Fidei” que cantou “Caminhos de luz”.
A interpretação seguinte, intitulada “Farol”, foi apresentada pelo grupo “Talitha Qûm” da paróquia do Montenegro, seguindo-se a paróquia de Alvor, com o grupo “Stella Maris” e a canção “Ser jovem é maravilhoso” e o último a subir ao palco foi o da casa, “Força Divina”, da paróquia de Pêra que interpretou “Ser igreja viva do Senhor”.
A festa da música que os jovens católicos do Algarve, em animado clima de confraternização, levariam a cabo ao longo da noite para celebrar a fé foi o principal destaque do festival subordinado ao tema “Jovem, eu te digo, levanta-te!”.
O padre Nelson Rodrigues, assistente do Setor Diocesano da Pastoral Juvenil, àquela como uma das “noites de esperança” por ser protagonizada pela “Igreja do hoje”. “Era importante que todas as energias que canalizaram para preparar esta noite canalizem agora também para a sua vivência paroquial”, destacou o sacerdote.
“Imaginam o que seria das nossas celebrações litúrgicas animadas e dinamizadas por esta mesma alegria? O problema tantas vezes é que nas nossas comunidades nos fechamos a esta espontaneidade porque na Igreja os lugares já estão todos ocupados. Não queremos que os mesmos de sempre se vão embora para dar o lugar a eles. Gostaríamos que houvesse uma convivência saudável. Ou nós apostamos nesta Igreja de hoje ou, se estamos a fazer uma espécie de estágio com eles, quando começarem no ativo já estão velhos também”, prosseguiu.
O vigário geral da Diocese do Algarve, em representação do bispo diocesano, complementou que aquela criatividade e entusiasmo deve ir para além das igrejas. “Esta frescura não pode ficar aqui dentro desta sala, não pode ficar dentro das igrejas, tem que ir para a rua, para as escolas, para os trabalhos. Afinal esta Igreja na Europa não está morta”, referiu o cónego Carlos César Chantre.
O representante da União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra, Francisco Mourinho, também destacou aqueles como “o futuro não só de Pêra”, mas de todas as paróquias.
O júri do festival foi presidido pelo padre António de Freitas, vigário episcopal para a pastoral da Diocese do Algarve, e constituído ainda por Ana Raquel Corte-Real, Francisco Palancho e Carla Rosete.
A canção de Portimão – com letra de Alexandra Delgado, música de André Fonseca que teve como intérpretes Filipe Silva, Ana Patrícia Mendes, Maria Teresa Zacarias, Sérgio Tripeça, Maria Helena Moreira, Maria dos Anjos Almeida e André Fonseca – foi a vencedora da edição deste ano.
Em segundo lugar ficou o tema de Silves, distinguido também com a “Melhor Mensagem”, com letra e música de Miguel Vieira, e o prémio de “Terceiro Lugar” foi entregue à canção da paróquia de Moncarapacho. Houve ainda o prémio, instituído este ano, para a “Melhor Claque” que foi entregue aos apoiantes da canção de Quarteira.