Foto © Vasco Célio

A extinção das ordens religiosas em Loulé vai estar em análise no próximo dia 21 deste mês no Arquivo Municipal daquela cidade com uma palestra integrada no ciclo de conferências “O Documento que se segue”.

A reflexão sobre o tema “O processo e as consequências da extinção das ordens religiosas em Loulé: o caso do Convento de Santo António” será apresentada pela investigadora Catarina Marado.

O Decreto de 30 de maio de 1834 determinou a extinção de todas as casas de religiosos existentes em Portugal e a incorporação dos seus bens na Fazenda Nacional. Em Loulé, esta legislação afetou duas casas regulares: o Convento de Nossa Senhora da Graça, de frades Eremitas de Santo Agostinho, e o Convento de Santo António, de capuchos da Província da Piedade.

Após o encerramento destas casas religiosas seguiu-se a inventariação e a avaliação de todos os seus bens, móveis e imóveis. Nesta conferência pretende-se analisar, sumariamente, todo este processo, assim como as suas consequências, quer para os edifícios, quer para a própria cidade, dedicando particular atenção ao Convento de Santo António.

Catarina Almeida Marado, autora de diversas publicações sobre o património monástico-conventual, é doutorada em arquitetura pela Universidade de Sevilha. Atualmente é investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, professora auxiliar convidada na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve e professora visitante no Master en Arquitectura y Patrimonio da ETSArquitectura da Universidade de Sevilha.

A iniciativa, que terá início pelas 15h, tem entrada livre.