O bispo do Algarve lembrou ontem na missa exequial da irmã Ana de São Bartolomeu, falecida na segunda-feira, que “a vida consagrada é um dos maiores tesouros da vida da Igreja”.

Foto © Samuel Camacho

D. Manuel Quintas, que presidiu à eucaristia na capela do mosteiro de Nossa Senhora Rainha do Mundo, no Patacão, concelho de Faro, sustentou que “o seu testemunho presente na diversidade dos seus carismas e formas de consagração e o seu serviço são imprescindíveis para a realização da missão da Igreja”.

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“O seu contributo consiste primariamente no testemunho de uma vida totalmente entregue a Deus e aos irmãos. A vida consagrada mostra de maneira eloquente que quanto mais se vive de Cristo, tanto mais se pode servi-l’O nos outros”, prosseguiu na eucaristia que contou com a concelebração do superior provincial dos Carmelitas Descalços, padre Pedro Ferreira, e de vários outros padres carmelitas e da Diocese do Algarve e de familiares da falecida.

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O prelado considerou ter sido esse também o “testemunho de fé e de vida” legado pela religiosa falecida. “Certamente que temos todos presente com muito afeto esta nossa querida irmã Ana, damos graças a Deus pelo dom da sua vida, pelo dom da vida consagrada como carmelita vivida no silêncio orante e fecundo do Carmelo, da qual toda a Igreja, e particularmente a nossa Igreja diocesana, tanto beneficiou. Agradecemos o seu testemunho de fidelidade a Cristo na vivência da sua consagração como carmelita descalça. Estamos certos de que a irmã Ana continuará também agora no céu a ter-nos presente junto do Pai a cada um de nós e à nossa Igreja diocesana”, referiu.

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No “dia nascimento para o céu da irmã Ana de São Bartolomeu”, o bispo diocesano disse ainda a todos quantos se reuniram para rezarem pelo seu “eterno descanso”, que “na casa do Pai há muitas moradas, há lugar para todos”. “Na casa do Pai há lugar também para nós. O Senhor quer-nos junto de si”, completou, lembrando que a celebração das exéquias ocorreu na Semana da Vida Consagrada que se celebra até 2 de fevereiro, este ano dedicada ao tema ‘Consagrados para evangelizar’. “Que o testemunho da sua vida e do seu serviço, particularmente à nossa Igreja diocesana, nos obtenham do Senhor da messe o dom de novas vocações ao sacerdócio, à vida consagrada e à vida missionária”, desejou D. Manuel Quintas.

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A religiosa, que no passado dia 3 deste mês tinha completado 87 anos e que faleceu no convento de Nossa Senhora Rainha do Mundo, no Patacão, concelho de Faro, era natural de Tomar.

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A irmã Ana, como aconteceu com todas as religiosas falecidas daquela comunidade, ficou sepultada no cemitério do próprio mosteiro.

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com Samuel Camacho