O chefe regional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi condecorado no passado domingo com a Cruz de Mérito Monsenhor Avelino Gonçalves, uma das distinções mais importantes daquele movimento.
José Cercas Vicente, que agora tomou posse após ter sido reeleito em ato eleitoral realizado no passado dia 8 de maio, recebeu a condecoração das mãos do chefe nacional do CNE, Norberto Correia, que lhe impôs a insígnia no final da cerimónia de tomada de posse da nova Junta Regional e do novo Conselho Fiscal e Jurisdicional do Algarve.
O chefe nacional considerou que o chefe José Cercas Vicente, membro do movimento há 54 anos, 36 dos quais como dirigente, como “uma referência da região” e “também uma referência para o CNE”.
Norberto Correia lembrou que o condecorado, que iniciou a sua vida escutista no Agrupamento 159 de Portimão e que, ao longo dos últimos 18 anos, fez parte de várias Juntas Regionais, exerceu três mandatos de chefe de agrupamento, foi chefe de agrupamento-adjunto e chefe de Alcateia.
O chefe nacional recordou ainda que o homenageado “exerceu também várias funções a nível regional – vice-presidente do Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional, secretário regional, chefe regional-adjunto e chefe regional –, sacrificando muitas vezes a sua vida pessoal para se entregar ao trabalho da missão que é o escutismo, manifestando sempre uma total disponibilidade e empenho em todas as funções que desempenhou e ainda exerce”. “Recebeu já uma medalha de heroísmo em 1987 pela coragem no combate a violento incêndio. Recebeu a Cruz de São Jorge de Segunda Classe e a Cruz de São Jorge de Primeira Classe. É um dirigente que se distingue pelas suas qualidades humanas no relacionamento com todos os escuteiros, que se distingue também pelo desempenho como formador, pela capacidade e vivência dos valores humanos e cristãos para melhor servir o movimento e os jovens”, acrescentou.
Norberto Correia disse ainda atribuir a condecoração ao chefe José Cercas Vicente “pela sua contribuição clara e evidente para o desenvolvimento do CNE, sobretudo na região do Algarve, e por ser merecedor da estima e respeito e por ser um exemplo a seguir por todos os escuteiros”, desejando que o dirigente algarvio “continue a poder servir o CNE como até agora”.