A congregação do Santíssimo Redentor, cujos membros são conhecidos como missionários redentoristas, vai deixar o Algarve ao fim de mais de 50 anos de presença em Lagos e nalgumas paróquias do concelho de Vila do Bispo.
A comunidade algarvia da congregação do Santíssimo Redentor foi fundada em Lagos em 1969 e era responsável pelo trabalho pastoral nas paróquias de Barão de São Miguel, Bensafrim, Luz de Lagos, Odiáxere, Santa Maria e São Sebastião no concelho de Lagos.
A comunidade redentorista no Algarve, pela qual passaram mais de 20 missionários, é atualmente composta pelos padres Abílio Almeida, António Marinho e Silvério Rato.
O padre António Ferreira, falecido o mês passado, fez parte com mais dois sacerdotes – os padres José Paulo Fernandes e Faustino Caldas Ferreira – do grupo fundador de missionários redentoristas que veio para o Algarve em 1969. Esteve três anos em Lagos e só regressou em 2012. O padre Abílio Almeida veio para Lagos em 1986 e o padre Silvério Rato em 2015. Este ano, veio o padre António Marinho ajudar no trabalho nas comunidades por causa dos colegas se encontrarem doentes.
Em 2019, a Congregação do Santíssimo Redentor completou 50 anos de presença no Algarve e a Câmara de Lagos distinguiu a comunidade algarvia com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro.
Em comunicado enviado ao Folha do Domingo, a Diocese do Algarve reconhece que “não foi fácil” para os sacerdotes continuarem até agora com o compromisso nas paróquias. “As palavras serão sempre insuficientes e limitadas para lhe manifestarmos a gratidão que nos merecem como Diocese”, afirma o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas.
Bispo do Algarve nomeou párocos, vigários e administradores paroquiais para várias paróquias