Igreja

No passado dia 18 de Maio, teve lugar no auditório Teresa Gamito, na Universidade do Algarve (UAlg), a conferência “Ciência e Fé, Diálogo (im)possível”, promovida pela capelania daquela academia no âmbito da Semana Mundo Unido celebrada pelo Movimento dos Focolares.

Realizou-se no passado dia 15 de Maio, pelas 21h00, na igreja matriz da Fuseta, mais uma Vigília de Oração pelas Vocações, promovida pelo Secretariado da Pastoral Vocacional da Diocese do Algarve.

Natural de Boliqueime, Lídia Jorge, um dos expoentes da literatura portuguesa contemporânea, autora de obras como O Dia dos Prodígios, O Cais das Merendas, Notícia da Cidade Silvestre, A Costa dos Murmúrios, O Vale da Paixão ou O Vento Assobiando nas Gruas, foi uma das personalidades convidadas pela Diocese do Algarve para estar presente no encontro do Papa Bento XVI com os agentes da cultura nacional, que teve lugar no passado dia 12 deste mês, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém.

Em entrevista à FOLHA DO DOMINGO, a escritora conta não só como viveu essa experiência, mas refere também o que espera deste diálogo entre a Igreja, a Cultura e a própria sociedade e fala também do seu Algarve.

No passado dia 15 de Maio, em que a Diocese do Algarve celebrou de maneira particular o Dia Mundial da Família com a realização do Dia Diocesano da Família, o padre monsenhor Vítor Feytor Pinto, veio a Loulé apresentar uma conferência sobre o tema “Desafios da sociedade actual à família cristã”.

Num ano em que o seu Programa Pastoral assume com particular relevo a realidade da Família, a Diocese do Algarve promoveu, no passado dia 15 de Maio, o Dia Diocesano da Família, uma das iniciativas propostas a nível diocesano naquele documento.

A Universidade do Algarve (UAlg) vai conduzir um curso de Jazz e Comunicação para Banda aberto a alunos de outras instituições, em parceria com a Associação Grémio das Músicas e que arranca no final de maio.

D. Manuel Quintas relatou ainda o seu encontro pessoal por breves instantes com o Papa, no dia 13 de Maio. “Quando lhe disse que era o Bispo do Algarve, o Papa imediatamente identificou, localizou a diocese e sublinhou a dimensão do turismo que a caracteriza, referindo: «No Sul de Portugal… Terra boa para férias»”, afirmou D. Manuel Quintas, explicando que Bento XVI “tem muitos amigos alemães que vêm passar férias ao Algarve”.

Após a saudação, o Papa recebeu das mãos de D. José Policarpo uma relíquia (pequena parte dos restos mortais) de São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa e da Diocese do Algarve, oferta que nas palavras do prelado significa o desejo da diocese de “servir” e a sua “determinação” de ser fiel, “custe o que custar”, à imagem da vida do patrono que morreu a testemunhar a fé cristã.

O padre monsenhor Vítor Feytor Pinto, coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, considera que o acontecimento da visita do Papa a Portugal foi uma “extraordinária manifestação de fé e sobretudo de fidelidade à Igreja”. “Quem tivesse qualquer preconceito contra o Papa perdia-o pela facilidade com que ele se manifestou no meio de nós, na sua simplicidade, verdade e fidelidade ao Evangelho, com a sua inteligência sublime e a sua preocupação de se aproximar de todos, sobretudo dos mais pobres e dos que mais sofrem”, disse à FOLHA DO DOMINGO.

O Bispo do Algarve considera que a visita de Bento XVI a Portugal “foi uma experiência muito gratificante para toda a Igreja Católica em Portugal”, não só pela “presença do Papa” e pelo “modo como decorreu”, mas também pela adesão que “excedeu todas as expectativas”.